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Marcelo Oliveira
DEPOIS DAS ESTRADAS
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Letra y Significado de
DEPOIS DAS ESTRADAS,
Marcelo Oliveira
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Letra
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Plantei sonhos por aqui
Andejei, não me perdi
Vim no rastro da saudade
Por sinuelo, estas choronas
Feiticeiras dos caminhos
Abrindo rastros no vento
O aço das nazarenas
Foi meu rumo pelo tempo
Parti levando de tiro
Esperanças galponeiras
Além de um mouro prateado
Que apartei nas campereadas
Meu tostado tinha ganas
De estender a estrada
Sabia que pra um andejo
É o horizonte e mais nada
Colhi ventos gelados
Nos cardos do bichará
E o mormaço veraneiro
No pano branco do pala
E vi a noite mais bela
Quando guardei um olhar
Olhar que, em pratas de lua
Vem me pôr a guitarrear
Hoje um sol de ressolana
Me descobre, pensativo
Armo um verso orelhano
Com resábios de povoeiro
Redescubro os argumentos
Desta paixão morena
Que tem a forma querência
E o coração do meu pago
Outros sóis virão depois
O que queima no janeiro
Outro que é outoneiro
O que apaga na inverneira
E as luas velhas, inteiras
As meias-luas, no mais
Me encontrarão desquinando
Outros versos neste lugar
Colhi ventos gelados
Nos cardos do bichará
E o mormaço veraneiro
No pano branco do pala
E vi a noite mais bela
Quando guardei um olhar
Olhar que, em pratas de lua
Vem me pôr a guitarrear
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Plantei sonhos por aqui Andejei, não me perdi Vim no rastro da saudade Por sinuelo, estas choronas Feiticeiras dos caminhos Abrindo rastros no vento O aço das nazarenas Foi meu rumo pelo tempo Parti levando de tiro Esperanças galponeiras Além de um mouro prateado Que apartei nas campereadas Meu tostado tinha ganas De estender a estrada Sabia que pra um andejo É o horizonte e mais nada Colhi ventos gelados Nos cardos do bichará E o mormaço veraneiro No pano branco do pala E vi a noite mais bela Quando guardei um olhar Olhar que, em pratas de lua Vem me pôr a guitarrear Hoje um sol de ressolana Me descobre, pensativo Armo um verso orelhano Com resábios de povoeiro Redescubro os argumentos Desta paixão morena Que tem a forma querência E o coração do meu pago Outros sóis virão depois O que queima no janeiro Outro que é outoneiro O que apaga na inverneira E as luas velhas, inteiras As meias-luas, no mais Me encontrarão desquinando Outros versos neste lugar Colhi ventos gelados Nos cardos do bichará E o mormaço veraneiro No pano branco do pala E vi a noite mais bela Quando guardei um olhar Olhar que, em pratas de lua Vem me pôr a guitarrear
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